Estivemos em Belo horizonte participando do Conet- Conselho Nacional de Estudos em Transportes verificando in loco a quantas andam os custos de nossa atividade. A notícias não são lá muito boas, como todos nós já sabemos. Vamos lá: O índice divulgado pelo DECOPE, que levanta os custos operacionais e outros da CNT Logística, alcançou a maior variação dos últimos doze meses. Para transporte de carga fracionada o índice foi de22,32% e para carga-lotação 24,98%.
Esses custos significam que nós, transportadores, teremos que repassá-los para nossa sobrevivência, isto é, teremos que negociar com nossos clientes. O levantamento conclui, também, que neste momento preocupa a falta de recebimento, pelas empresas, dos demais componentes tarifários como o frete-valor que banca os custos dos riscos legais de nossa atividade e o que remunera os custos relativos às medidas de combate ao roubo de cargas.
A isso, soma-se o fato de que estamos passando por um período difícil no setor de combustíveis que acumula uma alta de quase 50% em um ano, outros 30% de aumento em insumos diversos, sem falar na pandemia que continua ceifando nossas demandas de carga. Ufa! É muita notícia ruim em pouco espaço, mas é a realidade e temos que somar esforços para vencer. O que nos alivia um pouco é saber que poderemos ter uma realidade mas promissora nos próximos meses com aquecimento dos negócios por uma demanda mais alta pelo transporte de cargas.
Os dados do Conet estão à disposição dos associados no SETTRIM. Estamos de portas abertas, como sempre, com nossas assessorias e parceiros prontos a atendê-los com informações e auxílio de forma geral para, juntos, atravessarmos mais essa onda.
Fiquem com Deus, contem conosco.
Cleiton César Silva - Presidente
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