A profissão de motorista de caminhão sempre despertou o interesse por conta da sensação de liberdade, oportunidade de conhecer lugares e pessoas diferentes e vivenciar diversas situações a cada parada. Muitos jovens abandonaram os estudos acreditando que seriam os donos do seu próprio negócio trabalhando na estrada, livres, com poder de ir e vir, e ainda com perspectiva de obter sucesso profissional. Mas será que ainda é assim?
Pesquisa recente realizada pela CNT que traça o Perfil do Caminhoneiro com dados sobre a rotina, dificuldades e principais demandas desses profissionais mostrou que a liberdade continua sendo um dos pontos positivos da profissão.
Participaram da pesquisa – realizada entre os dias 28 de agosto e 21 de setembro de 2018 – mais de mil motoristas do todo o Brasil, sendo 714 são autônomos e 352 empregados de frota. Desse total 37,1% acredita que a possibilidade de novas cidades e países é uma coisa boa de ser motorista. 31,3% dizem tem como ponto positivo o fato de conhecer novas pessoas, 27,5% ter horários flexíveis, 27,2% de ser uma profissão desafiadora e aventureira e 23,8% consideram ser financeiramente rentável.
Por outro lado, os motoristas dizem que existem alguns pontos que não favorecem a profissão. Na liderança está a insegurança com 65,1%. Muitos profissionais reclama da falta de ações para evitar o roubo de carga e de caminhão e de locais seguros para parar e descansar. Além da insegurança, outros pontos negativos são o desgaste (31,4%), convívio familiar comprometido (28,9%), pouco rentável (20%), solitária (18%) e rotina árdua de trabalho (13,1%).
Fonte: O Carreteiro
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