Os pneus estão entre os principais itens na planilha de custos de um veículo de transporte, seja de carga ou passageiros. Por outro lado, o pneu é um item que possui inúmeras ações que podem ser feitas para diminuir esses custos.
Um desses itens é identificar o momento correto de tirar o pneu de serviço. Para ter essa percepção, é necessário possuir um bom controle de quilometragem e um bom profissional para gerenciar essas informações. Os pneus de carga foram feitos para serem reformados durante sua vida útil até um certo limite. Agora vem a pergunta, qual é o limite de reformas que uma carcaça aceita?
Controlamos por número de reformas ou pela quilometragem rodada pelo pneu? Isso é tudo muito relativo e cada caso difere do outro pois cada operação de utilização de pneus é diferente da outra. Um exemplo é o serviço feito por ônibus urbanos onde as quilometragens por vida dos pneus são pequenas devido ao excesso de temperatura que os pneus trabalham, fazendo com que o número de reformas seja alto com baixas quilometragens entre elas.
No caso de uma operação em estradas de boa qualidade o número de reformas é baixo com altas quilometragens entre elas. Então podemos chegar à conclusão que o que determina é a quilometragem total rodada pela carcaça? Em parte, sim, mas temos que levar em conta as condições gerais que os pneus estão rodando como tipo de piso, temperatura, abrasividade, modo de direção dos motoristas.
Uma boa maneira de sabermos o exato momento da retirada dos pneus de serviço é através do controle de quilometragem. Toda vez que um pneu é reformado seu custo por quilômetro rodado diminui, até um limite. Portanto esse controle de quilometragem bem feito identifica até qual momento esse custo está diminuindo e quando esse custo começa a subir.
É nesse momento que os pneus devem ser substituídos evitando prejuízos e até paradas nas estradas para substituição. Portanto existe um momento certo para se aproveitar ao máximo o investimento feito num pneu promovendo uma redução no custo operacional do veículo.
A prática de se usar um pneu até ele virar sucata, podendo provocar uma parada inesperada na estrada ou até um acidente não é saudável para uma correta operação de um veículo de carga ou passageiros.
Fonte: O Carreteiro
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